quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ALMOÇO DA PASSAGEM Á "DISPONIBILIDADE" DO AMIGO MEDINA


No passado dia 9 de Outubro, fomos festejar com o nosso amigo Medina, a sua passagem á situação de "disponibilidade", num almoço convívio que se realizou na aldeia do Folgosinho.
Muitos foram os participantes, muitos foram os que ficaram, todos gostariam de ter ido, mas sabemos que não era possível, oh se sabemos, afinal são muitos anos a passar o Natal, a Páscoa e todas as outras festividades longe da família.
O conceito de "família ferroviária" vem daí mesmo, daqueles "dias" em que a família somos nós, sim os colegas de trabalho, todos os que trabalhamos em conjunto, em comunhão de trabalho, mesa, e, até cama, quantas noites e quantos dias passados nessas estações, tempos idos, tempos para recordar, tempos que já lá vão, tempos de agora.
Assim também chegou o tempo de mudar para o nosso amigo Medina, chegou a hora de descalçar as chuteiras, de procurar o repouso pelas noites mal dormidas, de não ter de ir "apanhar" o comboio, de não ter de respeitar horários, até parece ironia, não respeitar o que todo a vida foi um lema a cumprir.
Fica para nós a recordação de um amigo que no pouco tempo que esteve na nossa companhia soube cativar-nos com o calor da sua presença, um amigo do seu amigo, sincero e puro de sentimentos, um bom homem com quem tive o prazer de trabalhar e o previlégio de ser seu amigo, faço destas minhas palavras, as palavras de todos nós, pois o sentimento é geral.
Não é um até sempre , é um até já, venha sempre que quiser, esperamos a sua visita, afinal somos família.

CCO, NOVOS OLHARES...........




Com o passar dos dias, formam-se os anos, tornam-se os nossos olhares diferentes.
A cada dia que passa vemos menos daquilo que nos rodeia.
Formamos o mundo á nossa maneira, olhamos.
Não vemos que há olhares diferentes dos nossos.
Por detrás de nós haverá um olhar diferente?
Uma nova prespectiva?
Um novo olhar?
Uma forma diferente de ver aquilo que vemos todos os dias?
Afinal tudo fica igual, mudamos somente de lugar, mas a diferença está lá.
No fundo somos todos os mesmos, é uma questão de olhar.
O olhar que nos julga.
O olhar que nos condena.
Afinal para que mudar?
Olham-nos sempre com o mesmo olhar.

BRINCAR COM O CAMINHO-DE-FERRO