terça-feira, 29 de junho de 2010

A NOSSA UNIÃO EUROPEIA (EU) SERÁ QUE TODOS SABEM?

Este é um projecto Europeu com quase 60 anos. Foi dado um primeiro passo em Paris no ano de 1951,com uma Europa saída da guerra e em destroços. Países como a Alemanha e a França tentavam construir uma nova relação que nunca mais permitisse uma guerra entre eles. Sabiam que, para isso, precisavam de reconstruir os seus Países e criar riquezas para todos, respeitando acima de tudo as diferenças entre eles.
Esta aventura da construção Europeia começou com uns meros seis Países (França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo).
Desde então, esta aliança tem crescido “imenso”e, hoje, os membros deste “clube” já são 27. Portugal entrou (se não me falha a memória) em 1986 e muito tem beneficiado desta integração. Organizar uma casa com seis é muito mais fácil do que faze-lo com 27, sobretudo se queremos ter voz e tratar todos por igual, conjugando interesses.Com o crescimento do número de membros e os novos desafios que se vão colocando neste século obriga os membros da EU a reorganizar-se.
Para um qualquer grupo funcionar, deve haver um conjunto de regras fundamentais e aceites por todos. Claro que, estas regras são mais complicadas quanto maior e mais complexo for o grupo, como é o caso.
Estabelecer regras para 500 milhões de pessoas, organizadas em 27 Países muito diferentes e cada um com os seus interesses, não é nada fácil.
É precisamente para isto que serve um TRATADO. Neste projecto Europeu que primeiramente se chamou Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), depois Comunidade Económica Europeia e actualmente União Europeia - as principais regras internas estão organizadas em TRATADOS.
Sendo o primeiro TRATADO assinado em Roma em 1957 e desde então, tem vindo a ser actualizado, mas para valerem têm de ter o acordo de todos os membros. Isso exige negociação e paciência, implicando ouvir e perceber muito bem cada um dos seus membros.
Neste último TRATADO (“De Lisboa”), foi muito difícil chegar a um acordo com a Irlanda e a República Checa, mas se calhar será a forma certa de construir um novo projecto no qual todos contam. Assim que seja aprovado todos os membros da EU têm que o respeitar assim como novos Países candidatos a integrar esta União também sabem que têm de aceitar.
Ao longo da história os tratados europeus têm sempre os nomes das cidades onde são assinados. Roma, Maastricht, Amesterdão, Nice e por último Lisboa durante a Presidência Portuguesa no segundo semestre de 2007 são os nomes dos TRATADOS assinados. Foi no Mosteiro dos Jerónimos que foi feita a assinatura do TRATADO DE LISBOA, fazendo assim recordar a vocação universal dos Portugueses desde o século XV, em que somos de facto um povo e um país aberto ao mundo e os Jerónimos simbolizam isso mesmo.
O TRATADO DE LISBOA consagra mais direitos para os cidadãos europeus, procurando reforçar o respeito pelos direitos da pessoa, pela diversidade, livre circulação e promoção do desenvolvimento.
Não sendo nada fácil este projecto europeu e ainda que não seja perfeito (acho eu), pelo menos, garantiu-nos para já 60 anos de PAZ.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Actividade Profissional no C.C.O - Quais os Riscos?

Os riscos profissionais associados ao trabalho nos C.C.O (Centro de Comando Operacional) e algumas medidas de prevenção, pois a utilização de ecrãs de visualização, as exigências de concentração, são para mim, os principais aspectos a ter em conta aos potenciais perigos associados ao trabalho nas salas de comando, uma vez, que dai, podem resultar alguns riscos relativos a posturas estáticas incorrectas (há um exemplo bem claro: perturbações músculo-esqueléticas) ou seja, a forma como estamos sentados numa cadeira de trabalho, bem assim como a fadiga mental e fadiga visual.
A estes factores que acima mencionei, junta-se ainda, a funcionalidade dos sistemas durante 24 hora diárias, logo implica o desenvolvimento do trabalho por turnos.
Parece-me justo dizer.............."Somos mesmos excelentes"

SALA DE OPERAÇÕES "O CORAÇÃO DO CCO"



Este é o centro de operações nevrálgico do CCO do Porto, aqui se desenrola toda a acção e são tomadas todas as decisões para a boa gestão e assim garantir a pontualidade dos comboios, há as mesas de operação á frente onde os agentes gerem a circulação, á rectaguarda estão os supervisores que têm, entre outras, a função de apoiar nas decisões mais complicadas os agentes das mesas de operação.
Vista geral da sala de operações.



Agente a trabalhar em mesa de operação.

AS NOSSAS ECOPISTAS

A REFER em parcerias com as câmaras municipais das zonas onde existem linhas desactivadas, está a criar ecopistas onde se podem fazer caminhadas, andar de bicicleta, e desfrutar das belas paisagens envolventes, pois a ferrovia está repleta de linhas desactivadas, mas que assim se transformam e continuam a dar bons motivos para que as pessoas as procurem.


Ecopista em Évora
Ecopista do Minho
Ecopista de ViseuEcopista do VougaEcopista de MoraEcopista do Sabor

Ecopista em Viseu

Ora digam lá se não há um bom motivo para darmos uso ás nossas vias e continuar assim a permitir que o "Caminho de Ferro" não desapareça como em alguns casos. As nossas visitas para utilizar estes espaços farão com que essas situações nunca mais aconteçam. Vamos dar uso ás nossas ecopistas.

domingo, 27 de junho de 2010

responsabilidade e profissionalismo


desempenho profissional - actividade intensa


Novo estafeta

Olá rapaziada, eu sou o Basílio Soares novo membro deste blog. Peço só uma coisa sejam todos felizes.

sábado, 26 de junho de 2010

Apresentação de Ze Pereira

Ola, sou Ze Pereira, actualmente sou trabalhador do CCO, no posto PRT/PI, estou ligado ao caminho de ferro desde 1995 e quero com esta primeira mensagem cumprimentar todos os colegas que irão participar neste blog.

IMPACTO DO CCO DO PORTO

   O CCO do Porto começou a sua actividade de gerir todo o tráfego ferróviario a norte de Pampilhosa em Abril de 2008.
   Sendo uma nova forma de encarar a exploração ferróviaria, teve bastante impacto em algumas das estruturas da empresa, levando a que fossem fechadas Estações, o Posto de Comando (PCL) e o Posto de Telecomando da Catenária (PCT), implicando com tudo isto não só a criação de novos meios de ajuda á exploração, mas também a deslocação dos seus locais de trabalho um grande número de trabalhadores, alterando hábitos e rotinas que foram cimentadas durante anos. A uns estas mudanças afectaram de uma ou outra forma , outros houve que a adaptação foi mais rápida e com menos esforço.
   A actividade praticada neste novo centro de trabalho é substancialmente diferente da praticada nas estações bem como nos antigos postos de comando, pelo que, nem as estações geriam a circulação, que estava a cargo do posto de comando, nem o posto de comando operava nas mesas de concentração, tarefa essa atribuída ás estações.
   Agora as funções são iguais para todos e a adaptação foi díficil em alguns casos, mas passados dois anos de actividade já nos sentimos mais á vontade nestas novas tarefas e desempenhamos o trabalho com níveis de eficácia muito razoáveis, tendo em conta que os sistemas de apoio ainda não estão a 100% das suas valências.
   São a meu ver estes os principais impactos que teve o CCO do Porto no dia a dia da empresa e nos colaboradores.
    Fica aberta a discussão a todos os colaboradores do nosso centro de trabalho, espero por isso reacções.