quinta-feira, 7 de julho de 2011

CADEIRA PARA O TIAGO II




Familiares, amigos, vizinhos e muitos desconhecidos juntaram--se, ontem, na festa do 12.º aniversário de Tiago na freguesia de Arentim. Muitos deles nem o conheciam pessoalmente, mas não ficaram indiferentes à história de vida do pequeno. Tiago sofre de uma doença rara e precisa de uma cadeira eléctrica, que custa quase 12.700 euros. Ontem conseguiu o que tanto necessita e a emoção invadiu todos aqueles que o ajudaram.
Quando nasceu, Tiago era “aparentemente” um menino normal, mas a partir dos seis meses os pais começaram a “achar que alguma coisa estava mal”. A mãe, Isabel Soares, explicou que “o menino não tinha força nenhuma nas pernas e deixava cair a cabeça”, por isso, foram ao médico. Após exames e mais exames chegou o veredicto: Tiago sofre de uma atrofia muscular, uma doença rara. Nesse dia o mundo “caiu em cima” do casal Paulo e Isabel Soares. Até então tem sido uma “verdadeira luta”. Isabel passou a viver em função de Tiago, tendo que deixar o emprego.
Apesar das dificuldades e, sobretudo, o facto do casal ter herdado o gene daquela doença rara, Isabel e Paulo tudo fizeram para ter outro filho e conseguiram.
Ontem no salão paroquial de Arentim, as mais de 230 pessoas sentiam-se “orgulhosas” por aquele casal e, acima de tudo, por Tiago.
A festa foi organizada por um grupo de amigos de trabalho de Paulo Soares e a Comissão de Festas Divino S. Salvador preparou o almoço.
Paulo Soares trabalha na Refer e os amigos e companheiros da empresa, bem como da CP, arregaçaram as mangas e decidiram ajudar. Entre a campanha de recolha de tamp inhas, que chegam todos os dias pelo correio ou pelo comboio à estação de Nine, em Famalicão, não era suficiente e demoraria “tempo”, mas o Tiago não pode esperar.
“A cadeira fica paga hoje”, confidenciou Paulo Soares, visivelmente feliz. A cadeira custa, na totalidade, 12.690 euros e um casal da Maia ofereceu 7.710€ que dá para pagar a cadeira. O resto do valor é para o sistema da cabeça e hoje conseguiu-se angariar o dinheiro que faltava”, assegurou Paulo Soares, admitindo que “tem sido uma luta muito grande e a ajuda da Segurança Social não chega”.
Numa mensagem enviada para o e-mail, um casal da Maia teve conhecimento do caso de Tiago e, ao contrário do que é habitual e até esperado, Angela decidiu ajudar. “Recebi a mensagem e quando vi o nome do pai do Tiago associei a um amigo meu de Nine. Apesar de não ser o meu amigo, achei que tinha que ajudar. Falei com o meu marido e ligámos para a família”, explicou Angela, admitindo que não o fizeram “por obrigação”. E justificou: “os meus filhos têm tudo, por isso, tínhamos que dar ao Tiago. São apenas menos umas férias que vamos gozar”.
Angela, que estava na companhia do marido José Luís e dos filhos no almoço de aniversário, mostrou-se muito emocionada. “Se todos déssemos um bocadinho do que temos, seria tudo mais fácil. Acho que foi Deus que quis que assim fosse”, desabafou.
A festa de aniversário contou com um palhaço, tocadores de concertinas e cantadores à desgarrada, folclore e, ainda, com os motards da Foz do Lima, que também apareceram para entregar tampinhas ao Tiago.

CADEIRA PARA O TIAGO I

Colegas



Independentemente de se ainda poder ajudar a causa que abraçamos, informo que foi hoje levantado todo o dinheiro por nós depositado na caixa e que a verba atingida cifrou-se em 290,00€.



É esse o contributo do CCO do Porto.



Por esse facto, agendei já a transferência dessa mesma verba para a conta do Tiago Alexandre.



Darei conhecimento deste facto ao seu pai, Paulo Soares.



Cump.



Paulo Rocha

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ermesinde

A estação de caminhos de ferro de Ermesinde nos tempos em que o carro electrico ainda transportava passageiros para o Porto, em baixo uma foto com uma máquina a vapor onde se vê do lado direito a grua que abastecia as máquinas com água.

sábado, 2 de abril de 2011

O FUTURO DO CAMINHO DE FERRO EM PORTUGAL


Com as constantes greves que se têm verificado nos últimos meses, o que se apresenta no futuro para o Caminho-de-Ferro em Portugal é mostrado nas imagens que se seguem.
Na certeza porém de que a REFER cumprirá sem margem para dúvidas o acordo de Quioto, ou seja 0% de emissões gasosas poluentes (salvo alguns descuidos casuais), na sua ferrovia.

MODELO SIMPLES (SÓ UM PASSAGEIRO) QUE NÃO SAIBA ANDAR DE BICICLETA OU MODELO PARA DEFICIENTES (PENSAMOS EM TUDO).


MODELO PARA DUAS PESSOAS OU SERVIÇO DE TRANSPORTE COM POSSIBILIDADE DE TRANSPORTAR CARGA.



TAMBÉM ESTÃO PREVISTOS OS DESCARRILAMENTOS......


OS CONGESTIONAMENTOS DE TRÁFEGO NAS HORAS DE PONTA.................


AS CIRCULAÇÕES SUCESSIVAS.............

ENFIM SERÁ UMA ALEGRIA....................

quarta-feira, 16 de março de 2011

A FAMÍLIA FERROVIÁRIA FICOU MAIS POBRE

MEDINA 25 DE ABRIL DE 1956 - 11 DE MARÇO DE 2011


O título desta mensagem "a família ferroviária ficou mais pobre", deve-se a que no passado dia 11 de Março deixou-nos nesta vida material e terrena o nosso amigo Medina.
Será sempre recordado com saudade e com muito carinho, por tudo o que demonstrou e foi enquanto Homem e colega de trabalho.
Nunca morrerá na nossa recordação e no seio do seu grupo de amigos.
Haverá sempre a vontade de falar das suas peripécias, o quanto era amigo das brincadeiras, de uma boa almoçarada e dos passeios de bicicleta, onde granjeou muitas amizades na sua terra.
Privaremos sempre com ele como se priva com todos os que sabem escrever a sua história e deixam marcas na sua passagem por esta vida.
Lá onde estiveres recebe esta onda de energia de todos nós, até sempre.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mesa operacional do PRT
Esta mesa operacional do Posto Regional de Telecomando, tem por função entre outras a realização de corte de tensão, para as equipas no terreno, procederem às manutenções, assim como em caso de acidentes e ou avarias nas catenárias ou sua proximidade poderem realizar os trabalhos em segurança tendo em atenção o seguinte.
Trabalhos nas IFTE e na sua proximidade.
Estes trabalhos comportam riscos adicionais da existência de instalações em tensão eléctrica. Temos como principais riscos associados às IFTE a electrização / electrocussão, que podem ocorrer por contacto directo ou indirecto com estas instalações ou outras com tensão eléctrica derivado à sua proximidade.
A realização só é segura se se cumprir todas as medidas de segurança.
Os trabalhos ou actividades junto das IFTE, devem respeitar a segurança mínima de dois metros, em relação às partes em tensão. Caso contrario corte de tensão eléctrica mais ligação à terra.
Deve-se proceder da seguinte forma.
Pedir o corte de tensão ao (PRT)
Aguardar a confirmação do corte de tensão, montagem das varas de terra.
Ligar os grampos a ambos os carris.
Levantar a vara de terra, afastando o cabo do corpo
Encostar a cabeça da vara a uma parte metálica
Fixar a cabeça da vara às catenárias.
Depois de concluída esta ligação à terra, é seguro iniciar os trabalhos ou actividades.
Nota: nos trabalhos realizados nas IFTE com corte de tensão, a frente de trabalho tem de ser delimitada por varas de terra nunca superior a 1000 metros. Esta continuidade nunca deve ser interrompida, sobe pena de poder causar electrocussão.
Fim dos trabalhos, verificamos que todos os trabalhadores se encontram em segurança e, procedemos à retirada das varas de terra da catenária, retirada dos grampos dos carris e, autorizamos o restabelecimento da tensão eléctrica ao (PRT).
Todos os trabalhadores envolvidos nesta actividade, devem possuir qualificações adequadas quanto à natureza dos trabalhos. A mínima distracção implica acidentes com consequências gravíssimas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011